clonagem2005

Este blog foi desenvolvido pela turma B do 11ºano de 2005/2006 da Escola EB2,3/S de Penalva do Castelo, na sequência da realização de uma pesquisa sobre clonagem. Pretende-se o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais do programa de BioGeologia do 11ºano, nomeadamente o desenvolvimento de opiniões criticas e informadas, a reflexão sobre implicações biológicas e socioéticas, etc.

Olá meninos! Chegaram ao local certo! É aqui que devem colocar as vossas opiniões sobre as diversas questões éticas abordadas nos trabalhos publicados. Podem começar por comentar a opinião do colega que publicou o trabalho! Não se esqueçam de se identificar devidamente!

Monday, April 03, 2006

Clonagem terapêutica, by Mariana

Clonagem terapêutica: sim ou não?

A Clonagem terapêutica é aceite pela comunidade científica que vê nela um meio de revolucionar a medicina. Alguns cientistas procuram potenciais tratamentos para doenças como Parkinson e Alzheimer. Estes trabalham sobre células estaminais embrionárias e células estaminais adultas.

As células estaminais embrionárias são capazes de se modificar infinitamente, podendo diferenciar-se em qualquer tipo de célula. Estas retiram-se do embrião humano com 4 ou 5 dias.
As células estaminais adultas são menos versáteis e não se podem transformar senão num pequeno número de tipos celulares. Estas são retiradas do indivíduo adulto.
Fig.1 – Métodos utilizados para produzir células estaminais.

A clonagem terapêutica, além do contributo que poderia vir a dar na cura de doenças e substituição de tecidos danificados, poderia ser uma ajuda preciosa nos transplantes, uma vez que a rejeição seria quase nula. Poderia vir a ser também uma forma de dar utilidade a milhões de embriões congelados, que estão armazenados nas Clínicas de fertilização “in vitro”.

Perante algumas objecções éticas, associadas à clonagem terapêutica, os investigadores desenvolveram métodos que permitem criar células estaminais embrionárias sem destruir o embrião (fig.1), como acontece no método clássico.
No 1º método injecta-se num ovócito um núcleo modificado, criando células incapazes de formar embrião normal, mas capazes de produzir células estaminais embrionárias.
No 2º método, obtém-se uma linhagem embrionária, a partir de uma célula retirada de um embrião nos primeiros estádios de desenvolvimento, deixando as outras células desenvolverem-se num organismo.

Para alguns cientistas, a pesquisa sobre células estaminais não pode ser, de forma alguma, contrária à ética, uma vez que pretende aliviar a dor de seres humanos. Ainda assim, há questões que não deixam de ser pertinentes:
- Será que há fundamento moral para se armazenarem milhões de embriões humanos congelados?
-Será que a dignidade humana não corre sérios riscos, pelo facto de muitos embriões humanos serem destruídos?

O meu comentário…
A questão da clonagem continuará a ser complexa e dificilmente deixará de ser controversa. A Clonagem terapêutica tem-se revelado a chave para solucionar doenças até agora incuráveis, devendo ser, em minha opinião, devidamente considerada pela comunidade científica. Em relação às questões éticas, penso que a dignidade humana não correrá riscos se forem criadas e postas em prática linhas de conduta bem definidas, para não se cometerem excessos irreparáveis. Curiosamente, começa-se a assistir a anúncios feitos, por alguns organismos que trabalham na área da genética no sentido de divulgarem o serviço, por eles prestado, na recolha e criopreservação de células estaminais, provenientes do cordão umbilical do bebé.

1 Comments:

At May 05, 2006 5:57 AM, Anonymous Anonymous said...

Eu concordo com o tipo de clonagem terapêutica, porque é devido à clonagem terapêutica que se pode ter uma maior possibilidade de arranjar cura para doenças que até agora não tinham solução.
Podem se cometer alguns excessos, mas se não se cometerem nunca se saberá se é um método adequado ou não.



Sónia Gomes
05-05-2006

 

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